A Lapinha

Continuando nossa maratona de Comida di Boteco, descemos do Lewis Bar em direção ao “A Lapinha”.

Diferentemente do Lewis, que era mais estilo “botecão”, A Lapinha possuía um estilo mais chique, tipo bar de casal. Como era dia de chuva não tinha mesas na calçada, e o bar se encontrava relativamente vazio (sempre considerando que era feriado, estava chovendo e ainda era cerca de 5 da tarde).

Resolvemos mudar da cerveja de garrafa e pedir um chopp Brahma escuro (R$7,00), junto com o concorrente - escondidinho de costela de boi (pelo valor da conta subtraído das bebidas, estimamos em R$20).

Apesar do preço, até que o chopp escuro não decepcionou: ele não estava com gosto metálico e após a espuma baixar tínhamos um copo com 350 ml de líquido. Afinal de contas, quem é que nunca teve a péssima experiência de pagar algo desse tipo naquele copo com chopp metálico e metade de espuma? Andei vendo isso no aclamado Bar do Juarez, mas isto é para outra prosa...

O escondidinho estava show de bola, muito bom de gosto, com a costela bem temperada. Dividimos em dois, mas uma pessoa sozinha até que conseguiria sair satisfeita.

Pedimos mais Brahmas de garrafa (estimamos em R$7) enquanto acabávamos o escondidinho e como estávamos em ritmo de maratona decidimos ir para o Boteco Botella, já resenhado no post anterior.

Se tivesse que tirar uma conclusão da visita, diria que é um lugar para levar alguém para sair à noite, ou então para ir com a família. Não é exatamente um simples bar de botecagem, daquele que você reúne a galera pra beber barato, dar uma petiscada e falar merda.

Atendimento: 8

Sem problemas, mas sem destaques. O movimento tranquilo facilitava. Cobram 10%. Fica a dúvida se num dia cheio, com mesas também na calçada, haveria a mesma facilidade.

Ambiente: 7

Dentro da sua proposta é arrumado, decoração legal, mas em minha opinião convencional. As mesas do lado de fora possuem um toldo, porém a garoa paulistana demanda um toldo que desça e “feche” para que o vento não faça com que chova na mesa. Esse erro faz com que apenas a parte de dentro seja frequentável com chuva, o que é uma pena.

Conveniência: 5

Quem leu a resenha do Lewis Bar viu que o acesso é complicado para quem não mora na região. E se era foda chegar ao Lewis, é um pouquinho mais foda chegar ao A Lapinha, pois você tem que andar um pouco mais descendo a estação Água Branca. Por ficar numa esquina e ser uma região residencial, não parecia ser difícil achar vagas pra estacionar, seja na rua ou próximo. Não detectamos valet em nossa visita, mas é possível que tenha.

Música: -

Não tinha. Ou se tinha não percebemos.

Comidas: 9,5

O escondidinho era muito bom. O cardápio era interessante, com opções como “Jiló Chips” e o tal de “Pastel da Horta”, com couve e gorgonzola. Infelizmente não pudemos provar tudo por falta de tempo. Os caras ainda tem tipo um buffet com conservas e servem almoço comercial.

Bebidas: 7,5

O chopp Brahma escuro se salvou no teste. Não possuía cervejas especiais, algo necessário para sua proposta de “boteco sofisticado”. Fazem drinks.

Custo Benefício: 6,5

Se você mora na região e quer levar alguém para sair, é uma opção válida. Agora, se você não mora na região, esse resenhista acredita que A Lapinha não oferece algo diferenciado a ponto de fazer você voltar até lá para um repeteco. E afinal de contas, o boteco é foda quando mesmo na puta que o pariu ele te faz levantar a bunda do sofá e voltar até ele. Se você só quer beber e petiscar, você consegue achar opções tão boas quanto e a preços mais em conta em qualquer canto da cidade. Passa visa-vale.

Rua Coriolano, 336 - Vila Romana 

Tel: (11)-36727191

Horário: Segunda a Sábado das 12:00-01:00

Site: http://alapinha.com.br/