sexta-feira, 11 de maio de 2012

Espaço Kazu: Curry e Sakê!




Tá bom, eu sei que este restaurante foge um pouco do conceito de boteco, porém visitando o lugar, achei que ele tem tudo a ver com o que o blog procura.

Sou um pouco suspeito para falar, pois trabalhei no Lamen Kazu (casa de lamen que fica bem em frente e é do mesmo dono) e acompanhei a construção do lugar, mas fiquei surpreendido com a visão de negócio que esses japas têm. Simplesmente o restaurante mais bonito e moderno que eu já vi na Liberdade.


Você entra e é logo recebido com um “Irashaimassê” aos berros, tradicional dos restaurantes japoneses (siginifica bem-vindo). No andar de baixo encontra-se um salão amplo, que serve pratos variados da culinária japa. No andar de cima, dois ambientes: uma adega de sake com bar e um Carê House (carê é um prato japonês muito popular, a base de curry que acompanha arroz).


Claro que não tive dúvidas e corri pro bar, como estava esperando meu pai para experimentar o carê, fiquei no balcão onde dá pra ver os bartenders preparando os drinks. O cardápio deles é bem legal e nada barato, servem uma lista de drinks tradicionais e alguns adaptados com sakê, que é a especialidade do bar.


Pedi uma Original haha, mas depois me rendi e pedi um Saketini (Martini de Sakê e Vodka, com pepino em conserva ao invés da azeitona). Infelizmente não valeu a pena, pois usam uma Smirnoff pra fazer o drink, e não há nada nesse drink que disfarce o gosto booom dessa vodka.

Maurício fazendo pose na Adega de Sakê
Mas o que salvou foi mesmo o carê. O véio chegou e fomos rangar no restaurante “ao lado”, fica realmente em outro ambiente, e muda bastante. Do requinte da adega de saquê, passa para um fast-food japonês, onde te entregam um cardápio de plástico com poucas opções e pratos mega-rápidos.


Pedi um com lombo empanado que estava sensacional, o lombo estava úmido por dentro e crocante por fora, e o carê é apimentado na medida certa. Meu pai e a Rê pediram o tradicional, que vem com legumes. Também aprovaram.


Pedimos a conta e saímos com a casa já fechando. Um rolê muito legal de se fazer, acompanhado ou sozinho (na mesma noite fiz as duas coisas). A casa é linda e não dá pra conhecer tudo em um dia só, voltarei pra conhecer o andar de baixo com os pratos tradicionais.


O Sr. Flavio aprovou.

Conveniência: 7
A liberdade não é o bairro mais legal pra ir de carro. Mas têm vários estacionamentos conveniados. Pra ir de metrô é moleza, só descer na estação Liberdade e andar duas quadras.

Música: 7
No bar rola um sonzinho ambiente, estilo MPB moderna e tal. Não curto muito, acho que podia rolar um som japa, pra ficar mais no clima. Mas não incomodou.

Ambiente: 10/7
A casa tem 3 ambientes. No bar o ambiente é 10 mesmo, negócio fino, banheiros impecáveis, iluminação animal, um bar lindo e a adega é phoda. No carê house rola aquele cheirão de óleo e é meio quente, mesmo contando com um exército de ar condicionados. Nota 7.

Comida: 9
O carê é animal, um pouco doce pra nós brasileiros mas segundo a Rê, que morou no Japão, é idêntico ao que se come lá. E pelo que conheço do pessoal, eles devem importar os insumos direto de lá mesmo, do mesmo jeito que fazem no Lamen Kazu.

Bebidas: 7
Cerveja gelaaaaada, com um copo que mais parecia um iceberg. Se usassem uma Absolut no “saketini” ia ser 10. Para os apreciadores de Sakê é um paraíso, dezenas de rótulos, além de variedades de Sochu (destilado japa).

Atendimento: 10/5
Novamente, há uma grande diferença entre os ambientes. No bar, o atendimento é vip. Pessoal atento e rápido, discretos. Agora, no carê é uma senhora que não entende português muito bem, logo, não consegue argumentar e explicar o cardápio direito.

Custo/Benefício: 7
Não é barato, não é caro. Vale a pena pelo ambiente. Um lugar chique, mas não inacessível. Aquele drink de Smirnoff por R$ 25 ainda não desceu.


Espaço Kazu
(11) 3208-6180
Não têm site.


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