Tá bom, eu
sei que este restaurante foge um pouco do conceito de boteco, porém
visitando o lugar, achei que ele tem tudo a ver com o que o blog
procura.
Sou um pouco
suspeito para falar, pois trabalhei no Lamen Kazu (casa de lamen que
fica bem em frente e é do mesmo dono) e acompanhei a construção do
lugar, mas fiquei surpreendido com a visão de negócio que esses
japas têm. Simplesmente o restaurante mais bonito e moderno que eu
já vi na Liberdade.
Você entra
e é logo recebido com um “Irashaimassê” aos berros, tradicional
dos restaurantes japoneses (siginifica bem-vindo). No andar de baixo
encontra-se um salão amplo, que serve pratos variados
da culinária japa. No andar de cima, dois ambientes: uma adega de
sake com bar e um Carê House (carê é um prato japonês muito
popular, a base de curry que acompanha arroz).
Claro que
não tive dúvidas e corri pro bar, como estava esperando meu pai
para experimentar o carê, fiquei no balcão onde dá pra ver os
bartenders preparando os drinks. O cardápio deles é bem legal e
nada barato, servem uma lista de drinks tradicionais e alguns
adaptados com sakê, que é a especialidade do bar.
Pedi uma
Original haha, mas depois me rendi e pedi um Saketini (Martini de
Sakê e Vodka, com pepino em conserva ao invés da azeitona).
Infelizmente não valeu a pena, pois usam uma Smirnoff pra fazer o
drink, e não há nada nesse drink que disfarce o gosto booom dessa
vodka.
![]() |
Maurício fazendo pose na Adega de Sakê |
Mas o que
salvou foi mesmo o carê. O véio chegou e fomos rangar no
restaurante “ao lado”, fica realmente em outro ambiente, e muda
bastante. Do requinte da adega de saquê, passa para um fast-food
japonês, onde te entregam um cardápio de plástico com poucas
opções e pratos mega-rápidos.
Pedi um com
lombo empanado que estava sensacional, o lombo estava úmido por
dentro e crocante por fora, e o carê é apimentado na medida certa.
Meu pai e a Rê pediram o tradicional, que vem com legumes. Também
aprovaram.
Pedimos a
conta e saímos com a casa já fechando. Um rolê muito legal de se
fazer, acompanhado ou sozinho (na mesma noite fiz as duas coisas). A
casa é linda e não dá pra conhecer tudo em um dia só, voltarei
pra conhecer o andar de baixo com os pratos tradicionais.
O Sr. Flavio aprovou. |
Conveniência:
7
A liberdade
não é o bairro mais legal pra ir de carro. Mas têm vários
estacionamentos conveniados. Pra ir de metrô é moleza, só descer
na estação Liberdade e andar duas quadras.
Música: 7
No bar rola
um sonzinho ambiente, estilo MPB moderna e tal. Não curto
muito, acho que podia rolar um som japa, pra ficar mais no clima. Mas
não incomodou.
Ambiente:
10/7
A casa tem 3
ambientes. No bar o ambiente é 10 mesmo, negócio fino, banheiros
impecáveis, iluminação animal, um bar lindo e a adega é phoda. No
carê house rola aquele cheirão de óleo e é meio quente, mesmo
contando com um exército de ar condicionados. Nota 7.
Comida: 9
O carê é
animal, um pouco doce pra nós brasileiros mas segundo a Rê, que morou no Japão, é idêntico ao que se come lá. E pelo que conheço do pessoal, eles
devem importar os insumos direto de lá mesmo, do mesmo jeito que
fazem no Lamen Kazu.
Bebidas: 7
Cerveja
gelaaaaada, com um copo que mais parecia um iceberg. Se usassem uma
Absolut no “saketini” ia ser 10. Para os apreciadores de Sakê é
um paraíso, dezenas de rótulos, além de variedades de Sochu
(destilado japa).
Atendimento:
10/5
Novamente,
há uma grande diferença entre os ambientes. No bar, o atendimento é
vip. Pessoal atento e rápido, discretos. Agora, no carê é uma
senhora que não entende português muito bem, logo, não consegue
argumentar e explicar o cardápio direito.
Custo/Benefício:
7
Não é
barato, não é caro. Vale a pena pelo ambiente. Um lugar chique, mas
não inacessível. Aquele drink de Smirnoff por R$ 25 ainda não
desceu.
Espaço Kazu
Rua
Tomáz Gonzaga -
84 - Liberdade - São
Paulo ,
SP
(11)
3208-6180
Não têm
site.
muito bom !
ResponderExcluirMuy bueno tu blog y estoy siguiendo su cargo por un largo tiempo!
ResponderExcluirDemais!
ResponderExcluir